29.1.08

MAGNATA AFIRMA QUE 35 POR CENTO DAS RECEITAS É DEMAIS
Stanley Ho quer imposto de jogo mais baixo

Stanley Ho considera que o Governo devia baixar o imposto sobre o jogo já este ano. Em declarações reproduzidas no Canal Macau, o magnata disse que "há mais oportunidades para o Governo baixar o imposto sobre o jogo em 2008 do que para aumentar. Como o Governo recebeu grandes receitas, poderá efectuar algumas reduções à indústria, mas quanto aos valores da redução, ainda não decidi", disse. Neste momento, os casinos pagam 35 por cento das suas receitas brutas ao Governo, e outros 4 por cento acabam também por ir para os cofres do executivo como promoção cultural.
Os operadores do jogo são ainda obrigados a pagar uma verba de mil patacas por cada slot-machine, 150 mil por cada mesa comum e 300 mil patacas por cada mesa destinada a grandes jogadores.
O magnata referiu-se ainda à entrada na Bolsa de Hong Kong da SJM, que será para breve, diz, e reiterou que o atraso não terá tido repercussões nos negócios da operadora. A SJM continua a fazer muito dinheiro e, com ou sem bolsa, o presidente prevê que assim continue, concluiu.

"A Mongólia não tem nada"

Stanley Ho comentou ao jornal Va Kio a possibilidade de a Mongólia poder vir a liberalizar o jogo e o seu eventual interesse na abertura de casinos no país. Na opinião do magnata, "faltam recursos à Mongólia para que possa abrir casinos, porque o país não tem nada". Assim, diz que não faz tenções de investir nas duas zonas francas, onde está prevista a construção de casinos.
Galsan Batsukh, embaixador da Mongólia em Pequim, revelou numa visita na passada quinta-feira a Macau que a abertura de casinos faz parte dos planos do governo do país.
Embora a Mongólia ainda não tenha legislação específica que regulamente o jogo, tal está previsto acontecer brevemente. Depois, pretende-se instalar casinos nas duas zonas francas mongóis, estando uma delas situada a Sul, junto da fronteira com a China. Mas embora Galsan Batsukh tenha admitido já ter algumas operadoras de Macau interessadas em investir no seu país, a SJM não parece ser uma delas. É que, para além de Stanley Ho dizer que a Mongólia não tem nada para lhe oferecer, ainda critica as dificuldades que os chineses têm nas entradas e saídas da Mongólia.

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