MONJARDINO FALA SOBRE FUTURO MUSEU DO ORIENTE
"Um dos melhores em termos
de arte popular oriental"
"Um dos melhores em termos
de arte popular oriental"
O Museu do Oriente, que possui um espólio de mais de 16.000 peças, vai abrir em Maio em Alcântara, Lisboa, disse ontem em Macau à agência Lusa o presidente da Fundação Oriente, Carlos Monjardino, tal como já havia noticiado o PONTO FINAL.
Após alguns atrasos nas obras de adaptação do espaço nos antigos armazéns frigoríficos do bacalhau, o futuro museu obrigou a um investimento de quase 300 milhões de patacas, explicou Carlos Monjardino, que se encontra em Macau numa visita de rotina para acompanhar as actividades da FO no território, depois de ter estado em Timor-Leste.
"O museu será um dos melhores em termos de arte popular oriental", indicou Carlos Monjardino, referindo que, na abertura, será parte da colecção Kwok On, com mais de 1.400 peças de arte popular oriental e um acervo documental de mais de 30 mil títulos, doada em 1999 à Fundação por uma associação francesa.
"Vamos abrir o museu com a colecção de máscaras dos homens e dos deuses da Ásia, que é uma exposição muito interessante de cerca de 400 máscaras, que atinge o grande público por ser cromaticamente muito intensa, o que atrai os visitantes", acrescentou.
Com peças dos séculos XVI, XVII e XVIII oriundas da Índia, Malásia, Tailândia, Filipinas, Japão e China, o Museu do Oriente em Alcântara vai também ser o palco de encontros culturais sobre temáticas orientais, de culinária oriental, de mandarim (língua oficial chinesa) e de maquilhagem oriental, entre outras.
Ainda segundo Carlos Monjardino, a Fundação pretende concessionar um restaurante de comida oriental no museu e promover conferências e espectáculos no auditório do novo espaço de cultura, que irá também ter um horário nocturno um ou dois dias por semana.
