CEM adia aprovação
de lucros de 2007
de lucros de 2007
A Companhia de Electricidade de Macau, participada da EDP, adiou ontem, em assembleia geral de accionistas, a aprovação das contas da empresa, cujos lucros se fixaram em cerca de 440 milhões de patacas.
Numa nota enviada à imprensa, a concessionária da produção e distribuição de electricidade de Macau diz apenas que os accionistas não concluíram a agenda de trabalho da assembleia geral mas fonte da empresa explicou que "foram cumpridos" todos os pontos com excepção da aprovação das contas.
A não aprovação dos resultados fica a dever-se a "pequenas dúvidas" de interpretação da legislação levantadas pelos accionistas que "importa esclarecer para que as contas possam ser aprovadas".
"São pequenos detalhes que irão ser resolvidos rapidamente", disse a fonte ao salientar que os accionistas deram, contudo, um prazo de 60 dias para que fossem apresentadas as conclusões das dúvidas apresentadas.
Para aprovação das contas, os accionistas da CEM voltam a reunir numa segunda sessão da Assembleia-Geral mais tarde.
Os lucros da CEM em 2007 deverão situar-se num intervalo entre os 420 e os 440 milhões de patacas, um crescimento de cerca de 11 por cento no intervalo máximo e face aos lucros de 396,6 milhões de patacas apurados em 2006.
A CEM foi criada em 1972 para fornecer, de forma fiável, energia eléctrica a Macau e é actualmente controlada por um grupo sino-português liderado pela EDP e por um grupo sino-francês, ambos com 42 por cento do capital da empresa.
A China Power Incoporated, que detém seis por cento, o Governo de Macau com 7,8 por cento e pequenos investidores que representam 2,2 por cento do capital são também accionistas da empresa.