Operários da construção civil e lojistas
Detidos sete trabalhadores ilegais
Detidos sete trabalhadores ilegais
No dia 11 de Março, a polícia interceptou quatro casos de trabalhadores ilegais em Macau, sendo que dois deles eram operários contratados para fazer obras em apartamentos, e os outros dois foram encontrados a trabalhar em estabelecimentos comerciais. No total foram presas sete pessoas.
Segundo o jornal chinês Va Kio, o primeiro caso envolveu três pessoas, dois homens e uma mulher entre os 30 e os 50 anos, encontrados durante uma inspecção policial a um prédio residencial na Rua da Praia de Manduco. Os três vinham da China continental e os dois homens, Lui e Ho, admitiram que tinham sido contratados por uma familiar de uma mulher chamada Chan, que seria a empregadora. Ho acabou por levar também a mulher. Durante a investigação, a polícia contactou Chan, que admitiu ter contratado os trabalhadores ilegais e acordado fazer o pagamento no final do trabalho.
No segundo caso, a polícia acompanhou os agentes do Gabinete dos Assuntos Laborais numa inspecção a um edifício residencial na Estrada de Coelho do Amaral. Foram encontrados quatro homens, da China continental, a trabalhar num apartamento de um homem chamado Lei. Dois dos homens terão sido alegadamente sub-contratados pelo responsável da obra, de seu nome Ieong, enquanto os outros dois foram trazidos para Macau por Lei. Segundo o dono do apartamento, teriam sido compradas janelas de alumínio na China e os dois trabalhadores vieram montá-las. Ieong admitiu que pagava 250 patacas por dia a estes homens.
Os outros dois casos envolvem mulheres, uma de seu nome Lui, com 50 anos, e outra Cha, com 30 anos. Ambas foram encontradas a trabalhar em estabelecimentos comerciais, estando uma na caixa de um supermercado na Avenida Venceslau de Morais e outra num restaurante na Estrada Governador Albano de Oliveira, na Taipa.
As duas mulheres eram da China continental e foram surpreendidas durante uma inspecção. Uma delas recebia 100 patacas por dia e a outra 5.500 por mês.