Macau e Hong Kong rezaram
pela igreja chinesa
pela igreja chinesa
No sábado foi o Dia de Oração pela Igreja na China, uma ideia do Papa Bento XVI, proposta na carta aos católicos chineses, publicada em Junho do ano passado. Macau aderiu à iniciativa, com uma missa celebrada, às 18 horas, pelo bispo D. José Lai, em português e em chinês.
Segundo o Jornal Tribuna de Macau, só a Sé Catedral celebrou a este dia. Segundo o padre Luís Xavier, ouvido pelo jornal, "a ideia era concentrar todo o programa num só local". Na ocasião, aproveitou-se ainda para recordar as vítimas do sismo de Sichuan.
Em Hong Kong, o cardeal Joseph Zen Ze-kiun, segundo a Rádio Vaticano, destacou que o Dia de Oração pela Igreja na China estava sob o signo de Maria.
O destino da China e da sua Igreja estão nas mãos de Nossa Senhora, "única esperança de abater os muros e tocar os corações", disse o Cardeal Joseph Zen Ze-kiun.
"A nossa revolução", continuou o cardeal-bispo, é "uma revolução espiritual" para o bem de todos. Acrescentou ainda que é importante que os líderes chineses compreendam a nossa linguagem: as nossas armas são "espirituais, cheias de benevolência e de perdão".
O cardeal invocou também a tragédia de Sichuan, para tecer elogios à actuação das autoridades chinesas. "Por ocasião do terramoto que abalou a região de Sichuan, a China mostrou-se aberta, transparente, abrindo a todos as portas das ajudas internacionais".