Presidente da Associação de História
quer mais protecção cultural
quer mais protecção cultural
O presidente da Associação de História, Chan Shu Wing afirmou ontem que vão continuar a existir edifícios a obstruir a vista sobre as zonas classificadas como Património Mundial da UNESCO. A observação foi feita em declarações à TDM, na mesma semana em que o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Chui Sai On anunciou a revisão do plano de intervenção urbanística para a zona periférica do Farol da Guia.
O governante deslocou-se ontem a Pequim para se reunir com o Gabinete de Administração Estatal do Património Cultural da China e com a Comissão Nacional da China para a UNESCO. O encontro pretendia cruzar as opiniões dos peritos sobre o plano em estudo e discutir uma nova legislação – o diploma deverá ser lançado para consulta pública em Fevereiro.
O presidente da Associação de História defende que o Governo deve desenvolver as políticas de protecção do património cultural em conjunto com a autoridade da China, mas pede medidas de intervenção mais eficazes. Chan Shu Wing sugere que a RAEM convide especialistas das regiões vizinhas para fazerem um balanço entre o custo e a perda sobre o plano de protecção do Património Mundial do território e estabelecerem uma meta de trabalho. Chan destacou ainda que a maioria dos cidadãos defende a política de salvaguarda cultural e que estão descontentes com os efeitos negativos que o rápido desenvolvimento de Macau acarretou para os edifícios e zonas históricas.
