3.2.08

CEM vai investir mil milhões em 2008

A Companhia de Electricidade de Macau (CEM) vai investir em 2008 cerca de mil milhões de patacas na melhoria de fornecimento de energia a Macau, anunciou o presidente da Comissão Executiva da empresa.
Franklin Willemyns revelou quarta-feira que 650 milhões de patacas serão destinados à melhoria das infra-estruturas de transporte e distribuição de energia eléctrica.
Entre os projectos da CEM para 2008 está uma quarta ligação à província de Guangdong que permitirá duplicar a actual capacidade de importação de energia eléctrica.
Franklin Willemyns disse ainda quem em 2007 a CEM investiu cerca de 900 milhões de patacas de modo a dar resposta ao aumento do consumo de energia que cresceu 21 por cento em relação a 2006.
Em 2007, a CEM importou 53,7 por cento da sua energia da província chinesa de Guangdong enquanto que em 2004 esse valor se cifrou pelos sete por cento.
O presidente da Comissão Executiva da CEM revelou igualmente que os lucros da empresa em 2007 se situam nos 400 milhões de patacas e a facturação nos três mil milhões de patacas.
Franklin Willemyns admitiu ainda que até ao final do primeiro semestre a CEM poderá estar a receber gás natural para a sua produção de energia.
A Sinosky Energy iniciou em Junho de 2007 a construção da primeira fase das infra-estruturas destinadas ao abastecimento de gás natural a Macau num investimento de cerca de 200 milhões de patacas (25 milhões de dólares).
A Sinosky Energy é uma "joint-venture" entre a China Petroleum and Chemical Corporation e a Companhia de Gás Natural de Macau a quem foi atribuída por 15 anos a importação e transporte de gás natural para Macau.
Mais de 80 por cento do capital da Companhia de Elecricidade de Macau pertence a dois grupos com interesses da China, Portugal, França e Hong Kong.
O grupo sino-francês composto principalmente pela Suez e pela NWS Holdings Limited possuiu 42 por cento do capital e o grupo sino-português, em que a EDP - Energias de Portugal- detém a maior participação, possui igualmente 42 por cento.
O Governo da RAEM detém oito por cento do capital, a China Power International Holding Ltd seis por cento e os restantes dois por cento estão distribuídos por 800 accionistas locais.

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