Francis Tam diz "sim" a projecto que inclui Guangdong e Hong Kong
Macau quer zona
de cooperação económica
Macau quer zona
de cooperação económica
O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, disse ontem que o governo da RAEM vai apoiar a sugestão das autoridades da província de Guangdong e colaborar plenamente no reforço da cooperação entre Guangdong, Hong Kong e Macau.
Responsáveis da província chinesa de Guangdong iniciaram estudos destinados a apurar a viabilidade da criação de uma zona de cooperação económica alargada que integre Guangdong, Hong Kong e Macau. O objectivo é transformar as três regiões numa zona económica integrada de alto nível que possa rivalizar com Nova Iorque, Tóquio ou outras metrópoles.
Em declarações aos jornalista em Pequim, onde se encontra para participar nas sessões da Assembleia Popular Nacional e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Tam sublinhou que o governo da RAEM concorda inteiramente com a sugestão das autoridades de Guangdong, no que diz respeito ao reforço da cooperação entre a província, Hong Kong e Macau, acrescentando que será dado pleno apoio e colaboração nesta matéria.
"As partes envolvidas podem estudar em conjunto a melhor forma de aprofundar a cooperação nas mais diferentes áreas", disse Francis Tam.
Em Guangdong, mais de 20 departamentos governamentais e institutos de investigação estão envolvidos no projecto que está a analisar nove sectores-chave das três regiões, incluindo o impacto do projecto a nível nacional, em Guangdong, Hong Kong e Macau.
Zheng Tianxiang, professor do Instituto de Pesquisa de Hong Kong e Macau na Universidade Sun Yat-sen, disse ao jornal Wen Wei Po, de Hong Kong, que a concretização do projecto levará a que as três regiões cooperem para remover todos os obstáculos administrativos que surgirão com a criação da zona.
O jornal Wen Wei Po escreve igualmente que, caso se concretize o projecto, a província de Guangdong terá um papel de coordenação mais importante ao nível social e de administração financeira em toda a zona económica. O jornal adianta que, caso o governo central aprove o projecto de Wang Yang, serão abolidas todas as barreiras alfandegárias permitindo o movimento de pessoas e bens em toda a área que integrará Guangdong, Hong Kong e Macau.