Manifestação juntou 450 pessoas e 80 animais
Direitos dos animais nas ruas
Direitos dos animais nas ruas
Eram 450 pessoas, acompanhadas por 80 animais, aquelas que se manifestaram ontem pelos direitos dos animais. A manifestação, que começou na Praça do Tap Seac pelas 15 horas, tinha como objectivo pedir ao Governo que defina legislação punitiva contra os maus tratos dos animais. "Não é só estudar a lei, nunca se decide nada, nunca há produção de leis. Agora tudo o que Macau faz é estudar. O Governo tem é de definir um decreto-lei para que os maus tratos contra os animais terminem", disse Antónia Manhão, de Associação Protectora de Animais Abandonados de Macau.
O episódio recente de um gato queimado por um grupo de jovens de Macau terá sido a gota de água para os manifestantes, que também protestam contra a falta de segurança dos seus animais. "Nós pagamos as vacinas e as licenças dos nossos cães e não há um jardim em Macau que permita animais. Para que é que então exigem licenças e vacinas?", continuou Antónia Manhão.
Alan Cheng, residente de Macau, também disse que quer que os animais tenham segurança garantida em Macau, "o que não irá acontecer se estas ideias continuarem a passar pela cabeça dos nossos jovens, sem que por isso sejam punidos".
E até de Hong Kong chegaram protestos, como foi o caso de Akemy Leitão que explicou que "não entendo como é que as pessoas conseguem torturar animais, que mundo é este?" Adiantou também que a situação é melhor em Hong Kong, já que "quem mal trate um animal terá 3 anos de pena e 100 mil dólares de multa".
A manifestação demorou 40 minutos a chegar ao Palácio do Governo onde foi entregue uma petição a pedir um decreto lei que puna os maus tratos dos animais em Macau.
