Suspeito da morte de quatro prostitutas em Hong Kong
Detido ao entrar em Macau
Detido ao entrar em Macau
Um homem de 24 anos de nacionalidade paquistanesa foi detido na noite de segunda-feira em Macau por suspeita da morte de quatro prostitutas em Hong Kong, revelava ontem o diário The Standard.
O jornal cita fontes anónimas e revela que o homem foi detido no terminal marítimo de Macau numa operação conjunta entre as polícias de Hong Kong e Macau depois das autoridades terem cruzado informações de chamadas telefónicas.
O suspeito, que foi conduzido a Hong Kong, manifestou ter conhecimento da morte de três prostitutas, embora não sejam dados detalhes sobre a que nível de conhecimento se referem as fontes.
As mortes, continua o The Standard, obrigaram muitas trabalhadoras sexuais a suspender os seus serviços e, outras, a suspender a publicação de anúncios em sites da especialidade.
A polícia está a trabalhar numa teoria de que as quatro mulheres foram estranguladas por alguém desesperado por dinheiro.
As prostitutas foram mortas nos seus apartamentos que serviam também de local de trabalho entre sábado e segunda-feira.
A polícia não afasta, contudo, a possibilidade do autor dos homicídios actuar com a ajuda de uma segunda pessoa.
A detenção aconteceu depois da polícia ter divulgado que procurava homem forte do sul da Ásia que terá tentado obter serviços sexuais na zona de Tai Po - onde foram mortas duas das mulheres - mas que terá abandonado a casa depois de se aperceber da presença de mais do que uma mulher.
Um circuito interno de televisão numa das casas poderá ter guardado informações vitais sobre o caso que conduzam à identificação do autor ou autores dos crimes.
Embora não existam estatísticas oficiais sobre a indústria do sexo em Hong Kong, vários dados indicam a existência de cerca de 100.000 mulheres que se dedicam à prostituição oriundas de várias regiões do globo, embora a maioria seja da Ásia.