8.4.08

Presidente do Comité Olímpico de Portugal
Vicente Moura transporta
tocha olímpica em Macau


O presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, é um dos dirigentes desportivos da lusofonia que estará em Macau a 3 de Maio como portador da tocha olímpica, disse ontem à agência Lusa Manuel Silvério, presidente da ACOLOP.
Além de Manuel Silvério, vice-presidente do Comité Olímpico de Macau e presidente da Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP), o percurso da tocha olímpica em Macau terá como portadores, entre outros, Vicente Moura, Franklim Palma e Marcelino Macombe, respectivamente presidentes dos Comités Olímpicos de Portugal, Cabo Verde e Moçambique.
Manuel Silvério disse ainda à agência Lusa que João Costa Alegre, presidente do Comité Olímpico de São Tomé e Príncipe, e Carlos Arthur Nuzman, líder do Comité Olímpico Brasileiro integraram também a lista de atletas portadores da tocha olímpica em Macau, mas tiveram de anular a sua participação "por dificuldades de agenda".
"Esta participação vem destacar mais uma vez a componente lusófona de Macau e a singularidade da actual Região Administrativa Especial da China", afirmou Manuel Silvério, que se manifestou "muito satisfeito" com o facto de a participação dos dirigentes da ACOLOP ter recolhido o apoio do Comité Olímpico Internacional e da Comissão Organizadora dos Jogos de Pequim.
"Quando estamos em festa ficamos contentes de ter connosco os nossos amigos e é nesse quadro que vão participar e darão outro sabor a este dia que será muito importante para Macau", disse.
Manuel Silvério manifestou-se também convicto de que a passagem da tocha olímpica por Macau a 3 de Maio "será bem acolhida pela população", mas não exclui a possibilidade de perturbações "por forças externas", em alusão aos incidentes no Tibete.
Protestos no Tibete contra o domínio de Pequim - na sequência da qual o Dalai Lama, líder espiritual tibetano, partiu para o exílio - começaram a 10 de Março e tornaram-se violentos quatro dias depois, espalhando-se para outras províncias ocidentais chinesas onde vivem muitos tibetanos, o que fez Pequim enviar para a região milhares de polícias paramilitares.
O governo chinês recusou também os apelos internacionais para dialogar com o Dalai Lama e afirmou que os manifestantes tibetanos mataram 20 pessoas, incluindo 18 civis inocentes e dois polícias, enquanto o governo tibetano no exílio afirma que a China matou pelo menos 150 pessoas para esmagar os protestos.
"Estamos em contacto com as forças de segurança para o planeamento de toda a actividade", explicou sem, contudo, dar pormenores sobre a segurança do evento e salientando apenas que a passagem da tocha por Macau "irá proporcionar momentos de grande visibilidade" à cidade e é vista "como o reconhecimento do trabalho que Macau tem desenvolvido em prol do desporto local, regional e internacional".

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