Dez anos depois da exposição universal de Lisboa
Pavilhão de Macau é o único
que resta da Expo98
Pavilhão de Macau é o único
que resta da Expo98
O Pavilhão de Macau é o único que resta da Expo98, a exposição universal que se realizou em Lisboa há dez anos.
De acordo com o Diário de Notícias, o único sobrevivente, na capital, às memórias de uma exposição internacional é o pavilhão de Macau, dos mais célebres e visitados da Expo 98. O pavilhão foi comprado pela autarquia de Loures por 100 mil euros.
Dez anos depois, a fachada - uma réplica da Igreja de S. Paulo - vai servir de entrada para um novo complexo no Parque da Cidade e tem data de inauguração agendada para 26 de Julho. "A fachada teve de ser toda reconstruída [através de moldes] para poder ser permanente já que era feita de materiais recicláveis", explicou ao jornal o vereador do Urbanismo da autarquia, João Pedro Domingues.
O edifício que vai ostentar a fachada do Pavilhão de Macau estará dividido em quatro grandes espaços: uma galeria municipal, apelidada de Vieira da Silva, um espaço de serviços como o turismo e jovens, um salão de chá e um espaço lúdico.
O salão de chá dará continuidade à tradição que deu origem ao pavilhão, na Expo. Para quem não se recorda do Pavilhão de Macau pode fazê-lo através de uma visita virtual no site www.fundacaocasamacau.pt.
Do espólio do Pavilhão do Conhecimento dos Mares, vendido à Câmara Municipal de Aveiro, pouco resta senão o mapa mundi. Com o arrastar dos anos também o cavername de um navio feito de madeira que simbolizava a evolução do transporte marítimo acabou por se deteriorar completamente e o destino foi "o lixo", admitiu ao Diário de Notícias fonte da autarquia.
Para o lixo foi também o mítico ecrã da Praça Sony, que a tantos concertos e noites animadas resistiu. Na altura do Mundial de Futebol, a autarquia da Amadora manifestou interesse em instalar a tela no complexo municipal do Monte da Galega. Mas o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, acabou por deixar cair a ideia e a Administração do Parque das Nações acabou por vender o equipamento... a uma empresa de reciclagem para ser destruído.