27.5.08

Medidas de prevenção vão continuar nas duas instituições de ensino
Mais dois casos de enterovírus
na EPM e no D. José da Costa Nunes


Mais dois casos de enterovírus foram confirmados ontem na Escola Portuguesa e no Jardim de Infância D. José da Costa Nunes elevando o total para seis e dois, respectivamente, confirmaram à Lusa responsáveis das instituições de ensino.
“Foi confirmado mais um caso que já era suspeito e trata-se de uma aluna do quinto ano, cujo irmão, que frequentava o Jardim-de-Infância D. José da Costa Nunes, também estava infectado”, disse a subdirectora da Escola Portuguesa, Gabriela Anselmo.
Já no Jardim-de-Infância D. José da Costa Nunes, o director Pedro Ascensão afirmou que recebeu “uma comunicação dos Serviços de Saúde a confirmar um sexto caso de enterovírus” na mesma turma dos quatro anos, que vai manter-se encerrada.
Entretanto, e depois de ter sido confirmado o primeiro caso na sexta-feira na Escola Portuguesa, foram reforçadas as medidas de higiene e limpeza na escola que, explicou Gabriela Anselmo, “vão continuar enquanto a situação o exigir”.
“Apesar de nas salas até ao sexto ano terem sido, antes do primeiro caso, implementadas medidas preventivas com a utilização de gel desinfectante, foi reforçada a limpeza com produtos adequados em todas as áreas comuns e vamos continuar a fazê-lo enquanto for necessário”, disse.
Também os irmãos dos alunos a quem seja confirmado o enterovírus “vão permanecer em casa como medida de prevenção”, disse a subdirectora, salientando que a “situação na escola é calma”.
Desde o início do ano, foram detectados 263 casos de enterovírus em Macau, dos quais 32 do tipo EV71, considerado o mais grave.
A doença provocada pelo vírus afecta principalmente crianças com menos de dez anos e os doentes apresentam sintomas como febre, feridas na boca e bolhas.
O vírus é transmitido por contacto directo com secreções do nariz ou da boca, além das fezes das pessoas infectadas e, nalguns casos, a contaminação pelo EV71 pode provocar paralisia e um inchaço fatal do cérebro.
Não existe uma vacina ou tratamento específico para tratar o EV71, mas a maioria das crianças afectadas pela forma moderada da doença apresenta uma recuperação rápida e sem problemas.

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