25.6.08

Com entrada em funcionamento de nova subestação
CEM duplica capacidade de importação
de energia da China


A Companhia de Electricidade de Macau (CEM) aumentou para quase o dobro a capacidade de importação de energia eléctrica proveniente da província chinesa de Guangdong, anunciou a empresa num comunicado.
A CEM revelou que com a entrada em funcionamento de uma nova subestação localizada junto à fronteira com a China continental, num investimento de 260 milhões de patacas (32,5 milhões de dólares), a capacidade energética total da companhia aumentou de 375MVA para 700MVA.
A subestação, com uma área total de 2010 metros quadrados, entrou em funcionamento a semana passada, depois de um ano de obras de construção.
"A CEM estima que o consumo máximo de energia eléctrica para este ano em Macau será de aproximadamente 700MVA (...) o que juntamente com a capacidade de produção local da CEM de 400MVA, permitirá à companhia responder ao crescimento da procura durante o próximo ano" refere o comunicado da empresa.
A importação de energia da China Continental para Macau representa 70 por cento do consumo do território que possui uma população de 543 mil pessoas.
A CEM, que se encontra interligada à rede da província de Guangdong desde 1984, anunciou que o investimento da companhia em 2008 atingiria mil milhões de patacas.
A Companhia de Electricidade de Macau (CEM) encerrou o ano de 2007 com lucros de 433,1 milhões de patacas, um aumento de 9,2 por cento face aos lucros de 396,6 milhões de patacas apurados em 2006.
Ainda para este ano está previsto o início do abastecimento de gás natural a Macau em fase de instalação pela empresa Sinosky Energy uma "joint-venture" entre a China Petroleum and Chemical Corporation e a Companhia de Gás Natural de Macau a quem foi atribuída por 15 anos a importação e transporte de gás natural para Macau.
Mais de 80 por cento do capital da Companhia de Electricidade de Macau pertence a dois grupos com interesses da China, Portugal, França e Hong Kong.
O grupo sino-francês composto principalmente pela Suez e pela NWS Holdings Limited possuiu 42 por cento do capital e o grupo sino-português, em que a EDP - Energias de Portugal- detém a maior participação, possui igualmente 42 por cento.
O Governo da Região Administrativa Especial de Macau detém oito por cento do capital, a China Power International Holding Ltd seis por cento e os restantes dois por cento estão distribuídos por 800 accionistas locais.

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