22.6.08

Concessionária anunciou resultados do primeiro trimestre de 2008
Galaxy com quebra de seis por cento nas receitas

A Galaxy Resorts apresentou ontem os resultados da empresa para o primeiro trimestre, que registam uma quebra de seis por cento das receitas do grupo com actividade no jogo e materiais de construção.
De acordo com os dados, o grupo Galaxy apresentou receitas de 2,72 mil milhões de dólares de Hong Kong contra os 2,89 mil milhões de dólares de Hong Kong verificados nos primeiros três meses de 2007.
Nos números divulgados pela empresa, que detém uma concessão de jogo em Macau, destaca-se também o crescimento de 28 por cento das receitas no Star World hotel/casino para 1,83 mil milhões de dólares de Hong Kong, contra uma quebra de quase 55 por cento, para 520 milhões de dólares de Hong Kong, verificados nos restantes quatro casinos da companhia.
Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do grupo caiu de 267 milhões de dólares de Hong Kong nos primeiros três meses de 2007 para 210 milhões de dólares de Hong Kong apurados no primeiro trimestre deste ano, com o Star World a registar uma ligeira subida de 179 milhões em 2007 para 183 milhões de dólares de Hong Kong no mesmo período de 2008.
Nos restantes quatro casinos da empresa o EBITDA caiu cerca de 96 por cento passando dos 76 milhões de dólares nos primeiros três meses de 2007 para apenas três milhões de dólares de Hong Kong no mesmo período deste ano, resultados considerados pelos responsáveis da companhia como “desapontantes”.
Os resultados da Galaxy não acompanham, no entanto, o crescimento verificado no sector do Jogo.
Apesar da demonstração de resultados, os responsáveis da companhia estão optimistas com o Star World, o principal hotel/casino da empresa, a registar, só na vertente de jogo, uma subida de 26 por cento nas receitas de jogo para 1,75 mil milhões de dólares de Hong Kong e o mercado VIP a crescer 49 por cento para 1,4 mil milhões de dólares de Hong Kong.
Para o futuro, a empresa espera crescer em quota de mercado no sector do jogo em Macau com a abertura de um novo espaço dedicado aos grandes jogadores no Star World e com a assinatura de um acordo até ao final do mês com ”um importante angariador de grandes jogadores”.
Garantindo ter ”dinheiro suficiente para os investimentos” – chegou mesmo a revelar dispor de 8,5 mil milhões de dólares de Hong Kong na conta da companhia – Francis Liu, vice-presidente do grupo, acrescentou que o desenvolvimento do mega-resort na ilha da Taipa ”vai continuar e deverá abrir portas na primeira fase em meados de 2009” sob a gestão de duas grandes cadeias hoteleiras regionais.
Na divulgação dos resultados, os responsáveis da Galaxy afirmaram ainda ser favoráveis à imposição de um limite de 1,25 por cento sobre as apostas das comissões dos angariadores de grandes jogadores embora defendam que no futuro se deva “diminuir um pouco mais devido aos grandes investimentos que estão a ser feitos por todos os operadores”.
“Macau é a capital do Jogo mas também é a jurisdição que cobra mais impostos sobre o sector já que o território tem taxas directas e indirectas de cerca de 40 por cento sobre as receitas contra seis por cento no Estado do Nevada ou os cerca 10 por cento na Austrália”, afirmou David Banks, chefe de operações da Galaxy.
Nos primeiros cinco meses do corrente ano a Galaxy detém cerca de 9,5 por cento de quota de mercado no sector do jogo do território que registou receitas brutas de cerca de 48,73 mil milhões de patacas.
Nas contas publicadas na imprensa de Macau relativas ao ano de 2007, a Galaxy apresentou resultados globais para 2007 de lucros de 560,9 milhões de patacas com base em proveitos de 11.856,6 milhões de patacas.
Nos mesmos dados destaque para os impostos de 4.572,3 milhões de patacas pagos aos cofres da administração de Macau e as comissões e subsídios de 4.333,6 milhões de patacas pagos a terceiros.

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