Últimos dados indicam cerca de 9.600 pessoas sem trabalho
Vagas na indústria e restauração suficientes
para absorver total de desempregados
Vagas na indústria e restauração suficientes
para absorver total de desempregados
O número de vagas nas indústrias transformadoras e nos hotéis, restaurantes e similares é suficiente para absorver o número de desempregados de Macau, indicam dados oficias divulgados terça-feira à noite.
De acordo com os dados disponíveis relativamente ao desemprego no primeiro trimestre, a população activa estava calculada em 327.000 pessoas, com 317.000 empregados e cerca de 9.600 desempregados.
Nos dados do inquérito às necessidades de mão-de-obra, o sector das indústrias transformadoras tinha no final de Março 4.238 vagas, enquanto que os hotéis, restaurantes e similares dispunham de 5.030 vagas, totalizando apenas estes dois sectores de actividade 9.268 vagas, praticamente o número de desempregados e quando estão para abrir em breve mais unidades hoteleiras.
Os dados agora revelados indicam também que as indústrias transformadoras empregavam no final do trimestre 25.869 pessoas, número que traduzia uma diminuição de 12,4 por cento face ao primeiro trimestre de 2007, mesmo tendo em conta uma remuneração média de 5.144 patacas (412 euros), mais 7,4 por cento do que no período homólogo de 2007.
As grandes alterações da estrutura do emprego surgem, contudo, no sector dos hotéis, restaurantes e similares que tinham ao serviço 47.802 pessoas, mais 56,4 por cento do que nos primeiros três meses de 2007, sendo que só os hotéis e similares empregavam 31.245 pessoas, mais 95,8 por cento do que no primeiro trimestre do ano passado.
A remuneração média destes trabalhadores era no final de Março de 9.541 patacas, um valor que traduz um aumento de 34,8 por cento face ao mês homólogo de 2007.
A taxa de desemprego em Macau, de cerca de 3,7 por cento no final do primeiro trimestre, é considerada residual pelos analistas e o número de desempregados é estável entre os 9.000 e as 11.000 pessoas, a maioria de baixas qualificações académicas, o que dificulta a sua integração no mercado de trabalho.
