Pais protestam em Hong Kong
contra aumentos nas escolas em inglês
contra aumentos nas escolas em inglês
Cerca de 300 pais e encarregados de educação de Hong Kong assinaram uma petição de protesto contra os aumentos das propinas das escolas inglesas da antiga colónia britânica, noticiou ontem o diário The Standard.
As mensalidades na Fundação Escola Inglesa, que gere em Hong Kong 20 escolas de currículo inglês subsidiadas pelo governo, aumentaram rapidamente nos últimos três anos.
O pagamento anual nas escolas primárias passaram, desde o ano lectivo 2005/2006, de 47.300 dólares de Hong Kong para 58.100 dólares de Hong Kong. Já nas escola secundárias, as propinas anuais passaram de 78.600 dólares de Hong Kong para 89.250 dólares de Hong Kong.
Os filhos dos estrangeiros representam mais de 50 por cento do total de alunos e os pais reclamam a falta de opções, já que as escolas locais ensinam apenas em língua chinesa.
Por outro lado, as escolas inglesas são cada vez mais populares junto dos pais de origem chinesa que olham para o ensino em inglês como uma janela para universidades internacionais e melhores perspectivas de emprego.
Em 1997, quando o território de Hong Kong regressou à soberania chinesa, a administração introduziu uma nova política de educação que privilegiava o cantonense em detrimento da língua inglesa.
A petição contra os aumentos de propinas vai ser enviada à Fundação e ao governo de Hong Kong, que subsidia as escolas inglesas.
Um porta-voz da fundação disse ao The Standard estar ciente das críticas dos país mas alertou para a necessidade de aumentos para pagar os salários dos trabalhadores e realizar a expansão da rede escolar.
Em Hong Kong, com uma população de cerca de sete milhões de pessoas, vivem dezenas de milhares de cidadãos do Reino Unido, Austrália e Estados Unidos, cujos filhos frequentam as escolas da Fundação ou outras instituições internacionais não subsidiadas.