Associação de hotelaria teme
pelos postos de trabalho para os residentes
pelos postos de trabalho para os residentes
O despedimento de 270 trabalhadores do grupo Galaxy está a preocupar a Associação dos Empregados de Hotelaria (AEH). Lei Bo Loi, presidente da associação, afirma que muitos empregados de hotéis temem que os trabalhadores não residentes estejam a ocupar os lugares dos locais. O dirigente sublinha que 70% dos 15 mil trabalhadores da indústria hoteleira são não residentes, uma proporção que considera muito elevada, e algo a que o governo deve dar toda a atenção.
O presidente da AEH teme que a mão de obra importada se mude do sector secundário para os serviços, dificultando ainda mais a vida aos trabalhadores locais, algo que para Lei Bo Loi pode vir a acontecer caso não seja fixado um limite para o número de trabalhadores importados neste sector.
Assim, este dirigente lançou, em declarações ao Canal Macau, um apelo ao governo: "É preciso criar um mecanismo que permita por termo aos contratos dos não residentes em tempos de crise". O objectivo, adianta Lei Bo Loi, é salvaguardar os postos de trabalhos para os residentes locais. Mas este é um cenário que, para já, não se coloca, uma vez que o sector hoteleiro está a atravessar uma fase de franca expansão.