28.8.08

Associação Comercial de São Paulo satisfeita com escritório na RAEM
Brasil "ousado e pioneiro"
em Macau rumo à China


A abertura de um escritório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em Macau para apoiar empresários brasileiros interessados no mercado chinês foi uma "iniciativa ousada e pioneira", considera o vice-presidente da ACSP, Alfredo Cotait.
"Queremos criar uma base para apoiar as pequenas e médias empresas brasileiras no relacionamento comercial com os chineses e também com outras empresas lusófonas na China", disse o responsável, citado pela agência Macauhub, à margem de um seminário que reuniu uma missão empresarial de Macau, em São Paulo.
O grupo de 14 empresários de Macau, que visita esta semana o Brasil, é liderado por Echo Chan, executiva do Instituto para a Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM).
Com empresas dos sectores de alimentos, construção civil, farmacêutico, químico, vestuário, feiras e exposições, electrónico, bancário e educação, a missão participou de rondas de negócios com empresários brasileiros.
"Macau oferece aos empresários brasileiros uma plataforma regional de serviços, com um ambiente jurídico e toda uma regulação em língua portuguesa", salientou Echo Chan.
A responsável pelo Instituto para a Promoção do Comércio e do Investimento de Macau convidou os empresários brasileiros a participarem na XIII Feira Internacional de Macau (FIM), que decorrerá entre 23 e 26 de Outubro.
O seminário de oportunidades de negócios e investimento bilateral reuniu uma missão empresarial de Macau e dezenas de empresários brasileiros, na sede da ACSP, fundada em 1894 e representante de 30.000 empresas no Estado de São Paulo.

Brasil e China crescem juntos

Ainda à margem deste seminário, Lu Yuzhong, adido comercial da China, revelou que as trocas comerciais entre o Brasil e a China deverão ascender a 45 mil milhões de dólares em 2008, um aumento de 50 por cento em relação a 2007.
Lu salientou que as trocas comerciais entre os dois países aumentaram mais de 12 vezes entre 1997 e 2007, quando atingiram 30 mil milhões de dólares.
"Esse aumento significa muitas oportunidades de negócios entre os dois países", disse o diplomata.
O aumento do fluxo comercial (exportações e importações) consolidou a China como segundo maior parceiro comercial do Brasil, a partir do ano passado, atrás apenas dos Estados Unidos e à frente da Argentina.
Lu Yuzhong afirmou, entretanto, que a cooperação e os investimentos entre os dois países "ainda estão numa etapa inicial e não correspondem ao tamanho da China e do Brasil".
O cônsul comercial citou como "bom exemplo" do aumento da cooperação o programa sino-brasileiro para construção de satélites, que já resultou no lançamento de três unidades.

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