21.9.08

Parecer chumba mudança de instalações para zona do Tap Seac
DSEJ considera "inadequado" EPM no hotel Estoril

Os Serviços de Educação e Juventude consideram “inadequada” a mudança de instalações da Escola Portuguesa de Macau para o Hotel Estoril, disse ontem à Agência Lusa o director daqueles serviços, Sou Chio Fai.
“É um parecer técnico que, perante a análise que fizemos, é negativo”, afirmou Sou Chio Fai, recordando que os Governos de Portugal e Macau acordaram a transferência da Escola Portuguesa “desde que para melhores instalações”.
“O hotel Estoril está numa zona que não permite a construção em grande altura e perante a avaliação do projecto que fizemos entendemos que a escola fica melhor onde está”, disse.
Sou Chio Fai explica também que “a Escola Portuguesa de Macau é importante para o território” e sublinha que isso “é um consenso na sociedade local”.
“Fazemos (o Governo) todos os esforços para apoiar o funcionamento da Escola Portuguesa, mas a educação envolve muitas pessoas e é preciso consensos entre todos”, disse, salientando que no hotel Estoril o espaço é “mais reduzido, existem várias limitações por se encontrar dentro da zona histórica da cidade e que o projecto apresentado não é melhor do que a actual escola”.
Além dos cerca de 470 alunos que estudam na Escola Portuguesa de Macau, a língua portuguesa tem mais 4.921 estudante no território, 3.287 nas escolas públicas e 1.634 nas escolas privadas.
Sou Chi Fai explicou que nas escolas públicas há 55 professores, nas privadas 12 e que no ensino oficial, além da língua portuguesa, há outras disciplinas que são também ensinadas em português.
O mesmo responsável acrescentou que o Executivo de Macau vai continuar a reforçar os apoios aos estudantes do território, nomeadamente através do reforço dos subsídios de propinas.
Actualmente, uma escola privada inserida na rede pública tem, para o ensino secundário, um subsídio de 700.000 patacas anuais para uma turma entre 35 e 45 alunos, o que dá uma média de 15.500 a 20.000 patacas por aluno.
“Nas escolas que não estão inseridas na rede pública queremos, gradualmente e num espaço de dois a três anos, aumentar os subsídios para um valor entre 70 e 75 por cento do que é concedido às escolas particulares da rede pública”, explicou.
No caso da Escola Portuguesa de Macau o aumento do subsídio de propinas aos alunos poderia, a preços actuais, atingir as 15.000 patacas (75 por cento do valor máximo tendo em conta 35 alunos numa turma), um valor praticamente idêntico às 16.445 patacas das propinas da escola para o secundário e onde os Serviços de Educação já concedem um apoio de 9.000 patacas.
“Esperamos que, com este contributo, os pais e encarregados de educação possam ficar mais aliviados nas despesas de educação”, disse.

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