DSEJ vai ponderar hipótese aderir ao "Magalhães"
Computador português pode interessar a Macau
Computador português pode interessar a Macau
O computador portátil “Magalhães”, produzido em Portugal, poderá navegar até Macau numa iniciativa dos Serviços de Educação do território, que apoiam o desenvolvimento tecnológico dos estudantes locais.
“O computador “Magalhães” é muito interessante e vamos ponderá-lo em conjunto com outros projectos”, disse à agência Lusa o director dos Serviços de Educação, Sou Chio Fai.
O mesmo responsável acrescentou que está em prática um projecto de renovação e desenvolvimento informático nas escolas com o apoio da Fundação Macau, que concedeu um subsídio de 150 milhões de patacas (cerca 13 milhões de euros).
Sou Chio Fai defendeu a aplicação no território de sistemas de aprendizagem e ensino com tecnologia avançada, adiantando que dez escolas locais estão já integradas no projecto da Fundação Macau e sublinhou que, em Macau, se sente falta de “software e não de hardware”.
“Não nos faltam professores mas temos agora uma comunidade de docentes mais nova que ainda precisa de acompanhamento e estamos a trabalhar para proporcionar os conhecimentos necessários aos nossos professores”, disse.
Na iniciativa de renovação tecnológica, os computadores são uma ferramenta importante e Sou Chio Fai mostrou-se interessado na tecnologia portuguesa que, segundo os responsáveis do projecto, permite o acesso à Internet, tem uma autonomia de seis horas e é resistente ao choque e à água, além de trabalhar com qualquer sistema operativo.
A possibilidade do “Magalhães” chegar a Macau e a sua versatilidade de operação em qualquer sistema operativo poderá também ser uma porta de entrada do computador português para o mercado chinês.