Possibilidade de importar trabalhadores
domésticos da China em estudo
domésticos da China em estudo
O Governo de Macau vai enviar representantes a Pequim com o objectivo de estudar o método de gestão e regulamentação da importação de trabalhadores da China interior para prestarem serviços domésticos em Macau. Esta missão acontece a convite do Ministério de Comércio e os representantes da RAEM partem já final deste mês, revelou ontem o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam.
No final do encontro com representantes da Associação Geral das Mulheres de Macau, Francis Tam referiu que, há duas semanas, o Governo de Macau recebeu um convite do Ministério de Comércio para enviar representantes a Pequim, com o intuito de estudar as questões técnicas relacionadas com o modelo de gestão ligado à importação de trabalhadores da China interior para serviços domésticos na RAEM. Assim, no final de Setembro, partem para a capital chinesa representantes da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais e do Gabinete para os Recursos Humanos, frisou o secretário.
De acordo com o governante, há mais de 10 mil trabalhadores não-residentes a prestar serviços domésticos em Macau, o que demonstra que existe uma grande procura. Se, no futuro, for autorizada a importação de trabalhadores da China interior para prestação de serviços domésticos, os residentes de Macau terão mais oportunidades de escolha, sublinhou Francis Tam.
No entanto, reiterou, o governo continua a defender o princípio de que os trabalhadores não-residentes visam apenas complementar a insuficiência de recursos humanos no território.