29.1.08

COMÉRCIO ENTRE CHINA E PAÍSES LUSÓFONOS SUBIU PARA 41,5 MIL MILHÕES DE DÓLARES
Cooperação cresceu 32 por cento

O comércio entre a China e os países lusófonos cresceu 32,1 por cento entre Janeiro e Novembro de 2007, para 41,5 mil milhões de dólares, disse ontem à agência Lusa fonte oficial.
De acordo com a mesma fonte, o comércio "mantém uma tendência de forte crescimento iniciada em Outubro de 2003" com a introdução do Fórum para Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que tem em Macau uma base de apoio de contactos e promoção e "permitiu abrir novos horizontes às relações comerciais e de cooperação entre os países envolvidos".
Com o crescimento verificado até Novembro, a mesma fonte adiantou que em 2007, os dados do comércio bilateral entre a China e os Países de Língua Portuguesa deverão atingir os 45.000 milhões de dólares americanos, muito perto da meta de 50.000 milhões de dólares traçada para ser atingida no final de 2009.
O principal parceiro lusófono da China é o Brasil que viu nos primeiros 11 meses do ano passado as trocas comerciais crescerem 45,7 por cento para um total de 27 mil milhões de dólares, seguido de Angola, com um aumento de 9,7 por cento para trocas comerciais de 11,1 mil milhões de dólares.
Portugal é o terceiro parceiro da China no contexto da lusofonia com trocas comerciais de 2,12 mil milhões de dólares e um crescimento homólogo face a 2006 de 29 por cento.
Moçambique fecha a lista dos principais parceiros chineses em termos de comércio com os países de expressão portuguesa, ao ter registado trocas comerciais no valor de 250 milhões de dólares e um crescimento de 37,2 por cento.
Entre 2003 e 2006, as trocas comerciais entre a China e a lusofonia mais que triplicaram para um total de 25,6 mil milhões de euros (cerca de 34 mil milhões de dólares) em 2006, um crescimento que na altura correspondia a 46,9 por cento face a 2005.

Todos querem Macau

Na última reunião ministerial do Fórum, realizada em Setembro de 2006, em Macau, a China e Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau e Timor-Leste - São Tomé e Príncipe não esteve presente por manter relações diplomáticas com Taiwan - decidiram elevar os laços de cooperação ao nível intergovernamental, comércio, investimento, empresarial, agrícola e das pescas, construção de infra-estruturas, recursos naturais, recursos humanos e desenvolvimento.
Os ministros de cada país participante reiteraram então que "Macau deve continuar a desempenhar activamente o papel de plataforma no reforço da cooperação económica e comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa".
No fórum de Macau, a China comprometeu-se ainda a abrir uma linha de crédito de cerca de cerca de 800 milhões de renminbis para desenvolvimento de infra-estruturas nos Países Africanos de Língua Portuguesa.


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Comércio de Macau com a China
cresceu 19,8 por cento


As trocas comerciais entre a China continental e Macau em 2007 atingiram 2,92 mil milhões de dólares, mais 19,8 por cento do que em 2006, de acordo com estatísticas do Ministério do Comércio da China sexta-feira divulgadas em Pequim.
As exportações da China para Macau atingiram 2,64 mil milhões de dólares, enquanto as vendas de Macau à China foram de 280 milhões de dólares, com aumentos respectivos de 21 por cento e 9,7 por cento em relação a 2006, segundo os dados do ministério sexta-feira divulgados pela agência noticiosa oficial chinesa Nova China.
Por seu lado, o investimento directo real de Macau na China em 2007 caiu seis por cento para 640 milhões de dólares, aplicados num total de 856 projectos, menos 1,4 por cento do que em 2006, de acordo com os mesmos dados.
Desde o início em 1978 das relações comerciais directas entre Macau e a parte chinesa, a China continental atraiu um total de 7,65 mil milhões de dólares em investimento de Macau, para um total de 11.553 projectos.
Segundo as estatísticas do Ministério do Comércio chinês, o investimento directo de Macau representa um por cento de todo o investimento directo externo na China.

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