23.1.08

UE quer travar
fuga ao fisco em Macau


Representantes da Comissão Europeia irão visitar Macau, Hong Kong e Singapura este mês, para tentar um acordo de colaboração que evite a fuga ao fisco dos habitantes dos estados-membros. A legislação europeia vigente, definida em 2005, já foi criticada por analistas financeiros por ser demasiado vaga e ter demasiados vazios legais, aproveitados por empresas e fundações para abrir contas em "off-shores". Segundo a Reuters, o objectivo da comitiva é estabelecer um protocolo de diálogo em que Macau, Hong Kong e Singapura se comprometam a fornecer informações sobre os impostos de pessoas com nacionalidade de algum dos estados-membros da União Europeia. Singapura já explicou que não sabe como pode ajudar, mas o diálogo não foi fechado e a União Europeia ainda espera alguma abertura. Hong Kong e Macau mostraram-se mais receptivos a uma eventual colaboração, embora não se tenham oficializado compromissos.


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CEM aumenta preços em 2,4 por cento

Devido ao aumento do preço do petróleo, a CEM vai aumentar a cláusula de ajustamento da tarifa em 30 avos, o que coloca a tarifa geral (A1) nos 1,263 MOP por kilowatt. O aumento de 2,4 por cento não é, no entanto, significativo comparativamente aos 6 por cento e 4,5 por cento de acréscimo que as duas companhias de energia eléctrica de Hong Kong definiram.
A CEM comprometeu-se a tentar reduzir ao máximo os custos do aumento do petróleo, tencionando aumentar as importações para combater a inflação. De facto, se a energia eléctrica vinda de fora do território constituiu cerca de 54 por cento do consumo de Macau em 2007, espera-se que o valor suba aos 70 por cento em 2008.
A CEM continuará a ter as tarifas com desconto, a A2 (tarifa reduzida), A3 (tarifa de assistência social) e A4 (tarifa social).


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Porco pela metade

O fornecimento da carne de porco em Macau foi cortado pela metade no passado domingo. Segundo o Ou Mun, isso obrigou os talhos dos mercados a fecharem à hora do almoço de ontem, já que a segunda-feira é o dia em que mais compras são feitas e o porco esgotou nas primeiras horas da manhã.
Os retalhistas também se queixaram por não conseguirem ter mantido o nível diário de vendas a restaurantes e hotéis, e temem que o incidente tenha consequências na relações comercial.
Alguns vendedores de mercado explicaram, no entanto, que o fraco fornecimento pouca influência tinha tido no fluxo de negócios do dia de ontem, já que a carne de porco anda a subir tanto que os clientes procuram outras soluções.
A maioria dos comerciantes espera, porém, que o Governo resolva a situação o mais rapidamente possível.

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