25.3.08

Associações dos Operários admitem rumores mas não têm conhecimento de casos
Suspeitas de contratação
de "croupiers" em "part-time"


A Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOP) não recebeu nenhuma queixa sobre a contratação de "croupiers" a tempo parcial. Porém, a presidente do organismo, Ho Sut Heng, indica que há rumores que apontam para a ocorrência de casos do género nos casinos de Macau e pede às operadoras de jogo para não se aproveitarem das brechas legais, noticiou o Si Man.
Segundo o diário de Macau, as suspeitas sobre as alegadas ilegalidades na contratação de "croupiers" foram já espoletadas com as restrições impostas pelo Governo que proíbe a importação de mão-de-obra do exterior para o posto de trabalho. Aos rumores que falam na existência de "croupiers" não locais, observa o jornal, acrescenta-se agora os contratos a tempo parcial para o cargo: suspeita-se que os trabalhadores recebam 60 patacas por hora e que estejam distribuídos por três turnos. A remuneração mensal deverá rondar 10 mil patacas.
Ho Sut Heng refere que está ao corrente das suspeitas mas destaca que não tem conhecimento de nenhum caso concreto. A presidente da FAOP recorda que a contratação em tempo parcial era seguida por muitos empregadores no passado que procuravam diminuir as responsabilidades e os encargos sociais a assumir na relação laboral. Pede às empresas de casinos que não recorram ao vazio legal e observa que a contratação de "croupiers" em regime de "part-time" pode ser uma segunda opção das operadoras para contornar as restrições à importação de mão de obra para o posto.
Ho sublinha que há ainda alguma procura de "croupiers" em Macau mas avança que a mão de obra actual é já satisfatória. Entende que não há já necessidade de importar trabalhadores do exterior para o posto, e é difícil, avança, de aceitar a ocorrência e eventual procura de "croupiers" em "part-time".
A representante da FAOP reitera que as operadoras de jogo devem assumir as responsabilidades sociais quando contratam um trabalhador e acrescenta que o trabalho precário não só afecta o emprego dos actuais trabalhadores como constitui um factor instável para as pessoas que tentam obter uma vaga no mercado laboral.

Edições Anteriores

Arquivo

DIRECTOR Paulo Reis REDACÇÃO Isabel Castro, Rui Cid, João Paulo Meneses (Portugal); COLABORADORES Cristina Lobo; Paulo A. Azevedo; Luciana Leitão; Vítor Rebelo DESIGN Inês de Campos Alves PAGINAÇÃO José Figueiredo; Maria Soares FOTOGRAFIA Carmo Correia; Frank Regourd AGÊNCIA Lusa PUBLICIDADE Karen Leong PROPRIEDADE, ADMINISTRAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Praia Grande Edições, Lda IMPRESSÃO Tipografia Welfare, Ltd MORADA Alameda Dr Carlos d'Assumpção 263, edf China Civil Plaza, 7º andar I, Macau TELEFONE 28339566/28338583 FAX 28339563 E-MAIL pontofinalmacau@gmail.com