Versões chinesa e portuguesa do Regime Jurídico dos Bairros Antigos são diferentes
Perdidos na tradução
Perdidos na tradução
A discussão em torno do Regime Jurídico do Reordenamento dos Bairros Antigos está a ser marcada por problemas na tradução da versão portuguesa para a chinesa. No final da reunião de ontem, José Chui Sai Peng, porta-voz do grupo de trabalho especializado, disse aos jornalistas que as duas versões do documento não coincidem.
Em declarações reproduzidas no Canal Macau, o porta-voz explicou que "queremos uma explicação do Governo porque às vezes não entendemos o que está escrito."
Sublinhando que a análise do Regime Jurídico está a ser feita artigo a artigo, José Chui Sai Peng acrescentou que "apercebemo-nos de algumas definições portuguesas que tinham um sentido diferente quando traduzidas para chinês, o que acaba por dificultar a compreensão da versão portuguesa."
Assim, continuou o responsável, "fizemos um pedido de correcção das definições em chinês para que o documento em chinês retrate fielmente a ideia."
Em todo o caso, a discussão do Regime Jurídico deve ficar concluída ainda este ano, sendo depois o diploma sujeito a auscultação pública em Setembro e Outubro.
Relativamente à próxima reunião deste grupo de trabalho, o tema incidirá sobre a definição do número de residentes afectados pelo Reordenamento que terá que dizer sim ao projecto para que este avance.