Instituto Cultural diz que ainda falta tratar dos acabamentos e mobiliário
Casa do Mandarim só em 2009
Casa do Mandarim só em 2009
A Casa do Mandarim vai ser aberta ao público em 2009, para comemorar o 10º aniversário da RAEM. A informação foi avançada pelo jornal Ou Mun, que cita o vice-presidente do Instituto Cultural (IC), Chan Chak Seng, que explica que as obras de recuperação já estão na última fase, faltando delinear os acabamentos e o mobiliário. O objectivo é abrir o espaço ao público em inícios do próximo ano, de forma a mostrar a arquitectura de estilo Lingnan, que remonta à dinastia Qing, e os ficheiros e arquivos históricos correspondentes.
Chan Chak Seng lembrou que a Casa do Mandarim está em obras desde 2001, quando foi encontrada num estado de degradação elevado. Segundo o responsável, a recuperação demorou tanto tempo porque não se tratava só de reparar os estragos: o desafio passava também por preparar a moradia para o fluxo turístico que o futuro traria. O facto de ser feita em madeira não ajudava nem a obras rápidas, nem a uma esperança de vida longa nas mãos dos visitantes.
É por isso que o IC está neste momento a receber as propostas de usufruto da casa, por parte da administração, analisando-as sob o lema "protecção em primeiro lugar". O vice-presidente do IC explicou que por ser feita em madeira, havia que pensar em primeiro lugar na capacidade de esforço da Casa do Mandarim. Por outro lado, os futuros administradores da Casa de Cheang, como também é conhecida, teriam de prever as medidas a tomar com antecedência de forma a não sobrecarregar os materiais. O usufruto do espaço no futuro deverá, segundo Chan Chak Seng, estar ligado à sua conotação histórica, a actividades culturais de turismo e ao seu valor como arquitectura de estilo Lingnan. A Casa do Mandarim integrará também os ficheiros de Cheng Kuan-ying, o mandarim que dá nome à casa, assim como documentos históricos e demais documentação.
