Mais de uma dezenas de queixas já foram apresentadas
Centro de yoga sob vigilância
do Conselho de Consumidores
Centro de yoga sob vigilância
do Conselho de Consumidores
O Conselho de Consumidores recebeu mais de uma dezena de queixas contra um centro de yoga que tinha prometido aos seus clientes abrir brevemente, mas não cumpriu. Entretanto, o centro não cessou de aceitar as prestações dos consumidores descontentes, que pedem a devolução do que já pagaram.
Ontem, em comunicado oficial, o Conselho de Consumidores aconselha os residentes de Macau a acautelarem-se com serviços em que pagam primeiro e usufruem depois. Por outro lado, sugere às empresas para que tenham a certeza que conseguem oferecer o que prometem antes de aceitarem pagamento dos clientes, para não violarem os direitos dos consumidores.
Os queixosos ainda afiançam que, em finais de 2007, lhes havia sido descontado o pagamento das prestações mensais por conta de entrar em aulas de Yoga num centro alegadamente internacional. Depois do pagamento de dois a três meses, os clientes começaram a receber promessas de que as aulas começariam em Janeiro, depois Fevereiro. Até hoje ainda não começaram.
Alguns dos queixosos falaram com os responsáveis do centro pedindo-lhes o dinheiro de volta, mas nada aconteceu.
O Conselho de Consumidores sugere ao centro que cesse a cobrança de prestações e devolva o dinheiro aos clientes descontentes. Por outro lado, pede aos demais clientes lesados que formalizem a queixa. O Conselho considera a hipótese de interpor uma acção judicial contra o Centro, avisando desde já o respectivo centro que não deverá cobrar tarifas aos clientes antes de dar início às aulas, nomeadamente se nem tem certezas em como elas irão abrir, nomeadamente a nível da autorização do Governo.