Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa recebeu 60 propostas
Não houve candidaturas de Macau
Não houve candidaturas de Macau
Na primeira edição do Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, organizado pela COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação, foram recebidas 60 propostas de 65 candidatos dos cinco continentes (23 países) e de diversas áreas de actividade, mas nenhuma candidatura surgiu oriunda de Macau, soube o PONTO FINAL junto da organização.
As actividades em questão incluem sectores como agricultura, cinema /TV, jornalismo, desporto, empresarial/financeiro, investigação/ciência, restauração/turismo, vestuário/ moda/design e construção civil.
A COTEC faz um balanço positivo das candidaturas a este prémio. No total, foram cerca de 170 cidadãos portugueses de diferentes regiões do mundo aqueles que entraram em contacto com a organização para obterem mais informações e apoio na submissão da sua candidatura.
O galardão será entregue pelo Presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, no próximo dia 10 de Junho.
De acordo com Filipe de Botton, presidente do júri, em declarações reproduzidas em comunicado, “estamos muito satisfeitos pelos resultados obtidos, tanto no que respeita ao número de candidatos como na qualidade dos projectos apresentados”. O responsável acrescenta ainda que “esta adesão ao Prémio, num espaço de tempo tão curto, mostra que as comunidades estão atentas a Portugal e que os laços existem, reforçando assim o propósito deste prémio – distinguir e celebrar os portugueses empreendedores e inovadores no mundo”.
No concurso, lançado a 15 de Fevereiro, como o PONTO FINAL noticiou, todos os emigrantes que residam no estrangeiro há mais de cinco anos puderam apresentar as suas candidaturas até 31 de Março, caso considerassem que mereçam ser distinguidos pelo seu papel empreendedor, inovador e responsável nas comunidades onde estão inseridos.
Moitinho de Almeida lamenta
Pedro Motinho de Almeida, Cônsul-Geral de Portugal na RAEM, lamentou que não tenha havido candidaturas de Macau. É pena não ter havido. Tentei fazer a divulgação normal neste tipo de situações. Infelizmente, nenhuma das associações ou a imprensa deu a devida divulgação", afirmou o diplomata ao PONTO FINAL.
"Esperamos que, numa próxima iniciativa deste género, as associações ou pessoas de matriz portuguesa possam apresentar candidaturas", expressou ainda Moitinho de Almeida.
