CCAC debate alargamento
ao sector privado
ao sector privado
Representantes do Comissariado contra a Corrupção (CCAC) e da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau (UAPERBM) reuniram-se na passada quarta-feira, num colóquio, para perceber como se pode estender o combate à corrupção ao sector privado.
Os 130 participantes neste colóquio ouviram Woo Chu, Vice-Presidente da Hong Kong Restaurant and Eating House Merchants General Association, considerar que a falta de normas claras por parte dos quadros de gestão pode causar dúvidas aos empregados, e que isso pode implicar um grande risco de "práticas desviantes". Aquele responsável salienta que uma cultura de integridade é absolutamente benéfica quer para empregados quer para patrões. Para isso, defende, há que definir quais as orientações a seguir. Woo Chu defende que as empresas devem ser implacáveis com os empregados que tenham "desvios" de comportamento. "Deve haver normas que orientem os empregados em casos de oferta e aceitação de prendas." O orador concede que no Ano Novo Chinês, e por ser tradição, seja permitida a aceitação de "lai si", mas que fora desse período há que criar medidas que proíbam essa prática.
Quem também usou da palavra, foi Chan Chak Mo, Presidente da UAPERBM, para dar conta da sua aprovação à medida do executivo de alargamento do combate à corrupção ao sector privado, apesar de lembrar que há que ter em conta a realidade da RAEM, onde os estabelecimentos de restauração são, na sua maioria, pequenas empresas. Chan Chak Mo pede tempo para que as empresas se possam preparar para as novas medidas.