Estudo realizado em cinco escolas do território
Maioria dos estudantes só pensa
casar a partir dos 26 anos
Maioria dos estudantes só pensa
casar a partir dos 26 anos
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Esta pode ser uma das conclusões de um estudo da Associação de Pesquisa Sobre a Juventude de Macau e da Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau, que o Ou Mun divulgava na sua edição de ontem. No estudo é revelado que 30% dos finalistas do território não pensam em casar.
O artigo do Ou Mun refere que as novas gerações têm, hoje em dia, uma forma diferente de encarar os conceitos de casamento e amor, o que, no futuro, pode provocar um impacto na sociedade e alterações nas estruturas familiares na RAEM.
O estudo, sobre casamento e procriação, indicia que os estudantes de Macau têm, cada vez mais, como prioridade a aposta na formação superior e formação profissional, deixando para segundo plano a constituição de família. Dos estudantes que admitem casar, 67,7% dizem que só estarão disponíveis para casar em idades que vão dos 26 aos 30 anos. No total dos 590 alunos entrevistados, de 5 escolas do território, 10% asseguram mesmo que ter filhos não lhes passa pela cabeça.
Outras conclusões deste estudo mostram que, para os finalistas do território, nem sempre o casamento está associado ao amor. apenas 35% dos inquiridos acreditam que para haver casamento tem que haver amor, 25% acreditam não haver qualquer ligação.
Depois do casamento, rapazes e raparigas tem opiniões diferentes acerca do momento ideal para a paternidade. 90% das finalistas que admitem casar querem ser mães antes de completarem 30 anos. Já no caso dos rapazes o número desce até 77,5%.
A diferença de género mantém-se, também, quando foi pedido que descrevessem o que é a família ideal. As raparigas preferem famílias constituídas apenas pelo pais e filhos, ao passo que os rapazes incluem os avós no quadro familiar.