Governo atribuiu 350 milhões de dólares de apoio às vítimas do sismo
Hong Kong tem a maior operação
de apoio humanitário
Hong Kong tem a maior operação
de apoio humanitário
A Região Administrativa Especial de Hong Kong tem em marcha uma grande operação de ajuda humanitária para apoiar as vítimas do sismo que segunda-feira afectou a província continental chinesa de Sichuan.
O Governo decidiu ontem a atribuição de uma verba de 350 milhões de dólares de Hong Kong.
Hong Kong tem 20 médicos e bombeiros experientes em situação de catástrofe para se deslocarem para Sichuan ao mesmo tempo que a Cruz Vermelha local anunciou que tem já uma vasta equipa na região.
"A equipa está numa situação muito complicada", disse um porta-voz da Cruz Vermelha de Hong Kong, salientando que "não há água nem electricidade e a rede de comunicação entrou em colapso, tornando extremamente difícil para a equipa verificar o impacto da catástrofe".
Entretanto, o Governo de Hong Kong lançou uma recolha de fundos para ajudar as vítimas do sismo, tendo empresários locais garantido também apoios financeiros.
O Jockey Club de Hong Kong e a Fundação Li Ka Shing, criada pelo magnata das comunicações, doaram 30 milhões de dólares de Hong Kong, enquanto a Fundação Bancária de Hong Kong, a fundação de apoio social do HSBC, atribuiu uma verba de 10 milhões de dólares de Hong Kong.
O sismo de segunda-feira na província de Sichuan terá provocado pelo menos 14.866 mortos, de acordo com o último balanço, ainda provisório, das autoridades chinesas e quando continuam incontactáveis milhares de pessoas.
Galaxy doa 3 milhões de patacas
A Galaxy Entertainment Group entregou ontem no Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau um cheque no valor de 3 milhões de patacas para ajuda às vítimas do terramoto de segunda-feira.
A doação foi entregue por Francis Lui, presidente-delegado da concessionária do jogo, a Xu Ze, o comissário.
"Como chinês, sinto-me chocado e triste ao ver a destruição que o terramoto causou aos meus compatriotas", disse o empresário, acrescentando que "as vítimas necessitam da ajuda de todos os sectores."
Em Macau, organizações como a Caritas, a Cruz Vermelha ou a World Vision estão a levar a cabo campanhas de angariação de fundos.