20 pessoas manifestaram-se a favor da autorização de residência em Macau dos filhos maiores
Ainda a reunificação familiar
Ainda a reunificação familiar
Também ontem, mas noutros pontos da cidade, cerca de duas dezenas de pessoas reclamaram pela reunificação de familiares que permanecem no continente sem autorização de residência em Macau. Os manifestantes deslocaram-se ao Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau e à sede do Governo da RAEM para entregarem missivas onde apelaram a uma solução a um problema que se arrasta há vários anos. Pediram, assim, celeridade e políticas que lhes permitam mandar vir para o território os seus filhos maiores de idade.
O Governo de Macau tem, por diversas vezes, referido que esta questão depende exclusivamente de Pequim, mas os manifestantes lembraram ontem que as autoridades locais prometeram, no início deste ano, empenho na resolução do problema. Garatem ainda que foram informados pelo Governo de Macau de que Pequim anunciaria medidas a aplicar. No entanto, até ao momento não foi anunciada qualquer proposta nesse sentido. O receio das famílias, agora, é de que o processo se arraste indefinidamente, sobretudo se for tratado por Pequim em conjunto com os casos relativos a Hong Kong.
Assim, expressaram ontem a esperança em como o Executivo de Macau e o Gabinete de Ligação possam interceder a seu favor junto do governo central.
Por mais habitação social
Foi uma manifestação insólita aquela que a Associação para a Promoção do Bem-Estar realizou ontem. Quatro pessoas, debaixo de uma chuva incessante e escoltadas por agentes da Polícia de Segurança Pública a pé e de mota, partiram do Jardim do Iao Hon e percorreram algumas ruas de Macau até ao Instituto de Habitação para pedir ao Executivo a implementação do subsídio de habitação, bem como para avançar com os já anunciados planos de construção de habitação social.
