Papa defende que ser católico
e chinês é compatível
e chinês é compatível
O Papa Bento XVI quer que os bispos de Macau e de Hong Kong continuem a prestar apoio à Igreja Católica na China Continental. Num encontro com os bispos das duas regiões administrativas especiais, Bento XVI disse esperar ser possível a união da Igreja Católica na RPC, hoje dividida entre Igreja Patriótica, reconhecida pelas autoridades, e uma comunidade "clandestina" que não reconhece a supervisão religiosa do governo central. Durante a visita "Ad limia" - por tradição os bispos de todas as dioceses a nível mundial devem apresentar-se junto do sumo pontífice uma vez a cada cinco anos para apresentar um relatório de actividades - de D. José Lai, do cardeal Joseph Zen, de Hong Kong, e do seu bispo coadjutor John Tong, o Papa apelou a um "maior empenho na busca dos meios mais apropriados para tornar a mensagem cristã de amor para testemunhar que se pode ser autênticos chineses e autênticos católicos".
Bento XVI encorajou as dioceses da RAEM e da RAEHK a continuarem a própria contribuição à Igreja na China Continental, "quer pondo à sua disposição pessoal para formação, quer sustentando iniciativas benéficas de promoção humana e de assistência". A finalizar, o Papa expressou o desejo poder receber em breve representantes da Igreja Católica Chinesa.