Bancos da cidade contam cerca de 3 milhões anuais em renminbis contrafeitos
Notas falsas circulam nos táxis de Zhuhai
Notas falsas circulam nos táxis de Zhuhai
Zhuhai está a ser invadida por notas falsas. A notícia é publicada na edição de ontem do Ou Mun, mas este é um problema que está longe de ser recente. O jornal cita uma fonte da delegação de Zuhai do Banco da China que afirma que, nos últimos anos, os banco têm-se debatido com esta situação. Fonte de outro banco naquela cidade confirma que chegam todos os anos às instituições bancárias cerca de 3 milhões de remimnbis em notas falsas. A grande maioria destas notas, conta o jornal, circula por intermédio dos inúmeros taxistas da cidade vizinha a Macau.
Um condutor de táxis revela ao Ou Mun que está é uma pratica comum entre os seus colegas. O esquema, segundo revela, é simples. Quando o cliente paga com uma nota com um valor superior ao que o taxímetro indica, o troco é dado em notas falsas. Os alvos são turistas, pessoas idosas, clientes apressados e frequentadores de bares e discotecas. O taxista acrescenta que a partir do final da tarde, devido à ausência de luz, o número de engodos aumenta. A delegação de Zuhai do Banco da China aconselha atenção a quem utilize, sugerindo que as pessoas paguem apenas a quantia exacta, e apontem matrícula e número do táxi para, caso sejam enganadas, poderem apresentar queixa à polícia.
O Ou Mun ouviu também responsáveis do departamento de trânsito de Zhuhai que se escusam a assumir qualquer responsabilidade por esta questão, por esta não estar dentro do campo das suas funções. Contudo, recordam que as pessoas devem apresentar queixa se tiverem provas. Até ao momento da publicação da reportagem, as autoridades da cidade não tinham recebido nenhuma queixa formal relacionada com notas falsas. Um dos problemas parece estar na dificuldade em fazer a distinção entre notas falsas e verdadeiras. Um funcionário de um banco daquela cidade confessa que muitas vezes os próprios trabalhadores dos bancos não conseguem fazer essa distinção.
Para evitar que mais pessoas sejam enganadas, o Ou Mun ouviu um especialista em notas que diz que as pessoas devem sempre confirmar se as notas têm marca de água. A ausência desta característica é um sinal claro de que se trata de uma falsificação.
