Concessionária está a negociar empréstimo de 56 mil milhões de patacas
Sands continua a apostar em Macau
Sands continua a apostar em Macau
A Las Vegas Sands, o maior operador mundial de casinos em mercado, está a negociar um empréstimo de 7.000 milhões de dólares (56 mil milhões de patacas) para os projectos em Macau, noticiou ontem a Bloomberg.
A companhia, que explora os dois maiores casinos do mundo em Macau, está em conversações no mercado para fechar o acordo que será o maior empréstimo da empresa para usar no desenvolvimento dos vários hotéis e casinos a construir em Macau, no total de pelo menos sete unidades com espaços de jogo, de acordo com fontes não identificadas, citadas pela Bloomberg.
O novo empréstimo da Las Vegas Sands poderá também ser utilizado para substituir os encargos com outro financiamento feito em 2006 de 3,3 mil milhões de dólares e que serviu para financiar o The Venetian, o maior casino do mundo, integrado num complexo de convenções e hotelaria em Macau.
A Las vegas Sands tem ainda um projecto de 12 mil milhões de dólares (na construção de várias unidades hoteleiras e casinos com um total de 20.000 quartos, integrados na zona de aterros entre as ilhas da Taipa e de Coloane, o novo centro de jogo da cidade, onde estarão presentes todos os seis operadores do território.
O jogo em Macau registou em Junho uma subida homóloga de 70 por cento e acumulada de 54 por cento com receitas brutas de 9.780 milhões de patacas, segundo dados compilados pela Agência Lusa.
Os mesmos dados, recolhidos junto de vários operadores com licenças no território, revelam também que as receitas acumuladas dos casinos de Macau totalizam no primeiro semestre do ano cerca de 58.500 milhões de patacas, uma subida de 54,1 por cento face ao primeiro semestre de 2007.
Por operador e numa análise ao primeiro semestre, a Sociedade de Jogos de Macau, de Stanley Ho, lidera o mercado com uma quota de cerca de 27 por cento, seguida da Las Vegas Sands com cerca de 22 por cento e da Wynn Resorts com cerca de 17 por cento.
A Melco/PBL tem agora uma quota de cerca de 16 por cento e a Galaxy Resorts - que segunda-feira anunciou o corte de 270 dos seus 7.000 funcionários por fracos resultados em pelo menos dois dos seus cinco espaços de jogo - uma quota de cerca de 10 por cento fechando o leque de operadores com a MGM, que regista cerca de oito por cento de quota acumulada.
