3.7.08

Manuel das Neves defende que direcção de serviços tem pessoal suficiente
Inspecção de Jogos preparada
para fiscalizar casinos


O director da Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), Manuel das Neves, afirma que o número de pessoal responsável pelo trabalho de fiscalização é suficiente para dar resposta às necessidades actuais. O responsável destaca também que o número de inspectores e de pessoal responsável pelo trabalho de fiscalização da contagem do numerário, bem como do pessoal que irá ser contratado em breve para desempenhar as funções de fiscalização através do visionamento das imagens captadas pelas câmaras vídeo nos casinos, num total de cerca de 230 pessoas, será suficiente para dar resposta às necessidades durante um determinado período no futuro.
Em resposta à interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam, o director da DICJ esclarece ainda que se esse número se revelar insuficiente, os serviços irão certamente encontrar uma solução adequada às necessidades.
Segundo Manuel das Neves, todo o pessoal recrutado para desempenhar funções de fiscalização nos casinos está sujeito a um período de formação de cerca de dois meses, após o qual, e no início efectivo do exercício das suas funções, é sempre acompanhado por pessoal mais experiente, num período não inferior a um mês.
Lembrando que alguns casinos de pequena dimensão têm tido fraca frequência de jogadores, Manuel das Neves refere que, após um período de observação, verificou-se que não havia a necessidade de escalar permanentemente um inspector nesses casinos e que as tarefas de fiscalização a eles inerentes podiam ser exercidas cumulativamente por inspectores permanentemente escalados em casinos próximos. Trata-se de uma medida que visa um melhor aproveitamento de recursos humanos e que, até agora, não tem posto em causa os efeitos e a eficácia do serviço de fiscalização desenvolvido pela DICJ, sublinha o mesmo responsável.
Relativamente à divisão de inspectores em dois grupos, um a desempenhar as funções de fiscalização nos casinos da SJM e outro nos casinos de outras empresas operadoras, o director da DICJ explica que tal se deve, por um lado, à nova forma de organização e gestão das escalas de serviço e métodos de trabalho, e, por outro, à implementação do novo sistema de fiscalização. Porém, os casinos da SJM só irão adoptar tal sistema numa segunda fase, por razões de ordem estratégica. Por enquanto, acrescenta, a divisão é feita de forma aleatória e não tem carácter definitivo, sendo os elementos dos grupos substituídos rotativamente ao fim de um determinado período de tempo.
De acordo com Manuel das Neves, o novo sistema de fiscalização adoptado actualmente em alguns casinos de maiores dimensões, baseado na auditoria e na verificação aleatória dos procedimentos de controlo das concessionárias, tem obtido resultados eficazes e positivos. A implementação deste novo sistema estava a ser preparada há já algum tempo em conjunto com as empresas operadoras e na sequência de um estudo elaborado por uma empresa de consultadoria especializada, que culminou com a emissão de uma instrução de serviço da DICJ, relativo aos “Requisitos Mínimos de Controlo Interno” (a fiscalização às empresas operadoras é baseada no facto de terem elas cumprido, ou não, os referidos requisitos). Trata-se de um sistema de fiscalização muito semelhante ao adoptado pelas principais jurisdições do mundo na área de jogo, conclui o director da DICJ.

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