6.7.08

DSSOPT faz aviso à população e pede colaboração dos proprietários de prédios em perigo de ruir
Perigo iminente

Com a chegada da época das fortes chuvas e tufões, há em Macau 60 prédios em grave perigo de ruir, denunciou ontem a Direcção dos Serviços de Solos Obras Públicas e Transportes (DSSOPT).
Mais do que assustar a DSSOPT diz não quer ser acusada de só ter posto as trancas na porta depois da casa ter sido roubada. Daí que aqueles serviços tenham já notificado os proprietários das cerca de seis dezenas de edifícios. Segundo notícia da TDM, a DSSOPT diz ter recebido 120 queixas e ter confirmado que em metade dos casos existe perigo real de iminente derrocada parcial ou total das fachadas. As Obras Públicas acusam a maior parte dos proprietários de não acatarem ou simplesmente ignorarem os ofícios. A DSSOPT fala em “perigo real”para a população, e diz que tem procurado sensibilizar os donos dos edifícios para a necessidade de reparação, ou mesmo de demolição, quando existe perigo para a segurança pública.
O processo de reparação ou demolição é adjudicado a uma empresa contratada pela DSSOPT e os custos são suportados pelos proprietários. Chan Veng Hei, chefe substituto do departamento de urbanização fez um apelo aos proprietários para que mandem proceder – eles próprios – a inspecções regulares dos edifício, a fim de evitar procedimentos judiciai: “Queremos apelar à população para que tome as devidas precauções porque estamos no período de fortes chuvadas e de tufões. A DSSOPT vai aumentar as inspecções. Apelamos também aos proprietários para que tenham cuidado com os imóveis que são da sua responsabilidade. Pedimos que façam inspecções regulares – principalmente às fachadas dos prédios – e que tenham atenção especial às varandas e aos suportes de ar-condicionado. Se algo ruir dos imóveis os proprietários são responsáveis pela segurança e vida das pessoas e podem vir a sofrer sanções judiciais”, disse aquele responsável.
Chan Veng Hei confirmou que os proprietários estão a ser sido notificados através de ofício para procederem à reparação ou mesmo à demolição, mas lamentou que estas determinações nem sempre sejam acatadas.
A maior parte dos casos registam-se na cidade de Macau, sobretudo na baixa da cidade, zona envolvente da Avenida Almeida Ribeiro, mas também na zona antiga da Taipa e em Coloane.

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