Secretário do Comércio do Brasil promove
investimento junto de empresários locais
investimento junto de empresários locais
Uma delegação brasileira, liderada pelo secretário do Comércio, Walber Barral, chega hoje a Macau para apresentar oportunidades e atrair investimento para o mercado brasileiro.
Welber Barral estará em Macau em contactos com empresários locais numa apresentação das oportunidades e atracção de investimento no Brasil, numa organização conjunta do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.
Além da apresentação aos empresários, a delegação brasileira vai também manter contactos com as autoridades políticas de Macau, nomeadamente com o Secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, que assistirá à apresentação das oportunidades de investimento no Brasil.
Depois de Macau, a delegação brasileira segue para Pequim para contactos com a comunidade empresarial da capital chinesa.
A missão integra ainda vários responsáveis da área económica, cooperação e promoção brasileira como, entre outros, do Programa de Aceleração do Crescimento, da Agência de Promoção de Exportações e Investimento do Brasil e da Superintendência da Zona Franca de Manaus.
O Brasil é o principal parceiro lusófono da China, que nos primeiros quatro meses deste ano efectuou trocas comerciais com os países de língua portuguesa no valor de 21,14 mil milhões de dólares, mais 80,3 por cento do que no período homólogo de 2007.
A China e os países de língua portuguesa definiram em 2006 como meta para 2009 trocas comerciais globais de 50 mil milhões de dólares, número que já em 2008 será ultrapassado, tendo em consideração não só os valores atingidos em 2007 como os aumentos registados nos primeiros quatro meses de 2008.
O Brasil continua a ser o principal parceiro lusófono do continente chinês com as trocas comerciais bilaterais a subirem 64,7 por cento nos primeiros quatro meses deste ano e as vendas brasileiras a subirem 56,2 por cento para 6,93 mil milhões de dólares e as importações a aumentarem 77,6 por cento para 5,13 mil milhões de dólares.