Director da DSEJ afirma que dois professores com contratos não renovados são casos isolados
Sou Chio Fai defende arranque
do ano lectivo sem polémicas
Sou Chio Fai defende arranque
do ano lectivo sem polémicas
A polémica envolvendo dois professores da Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional que não viram renovado o seu contrato de trabalho não vai afectar o arranque do ano lectivo, garantiu ontem Sou Chi Fai, o director dos Serviços de Educação e Juventude, para quem estes são dois casos isolados.
"Damos toda a atenção aos professores e aos directores escolares e todos os dirigentes. Estes dois casos são casos individuais, isolados, não são comuns. A maioria dos nossos professores são profissionais que vão continuar a prestar um bom serviço à Educação", disse Siu Chio Fai.
Os dois professores alegam que os Serviços de Educação não lhes renovou os contratos depois de os professores terem criticado o funcionamento da escola para a qual trabalhavam. O Governo rejeita esta versão e acusa os professores de falta de profissionalismo.
Ontem, Sou Chio Fai reiterou que a decisão da não renovação dos contratos está tomada e não pensa em voltar atrás, nem pensa recorrer aos tribunais, ao contrário do que os professores admitem.
Questionado sobre como explica o facto de, ainda este Julho, o desempenho dos professores em questão ter sido avaliado como "Bom", Sou Chio Fai afirmou que as escolas Luso-Chinesas não têm, ainda, regulamentado um regime de avaliação. "O decreto lei 77/99/M, sobre o estatuto da carreira de docente, os professores das escolas luso-chinesas não têm avaliação. Por isso, todos os professores são avaliados como tendo um trabalho 'Bom'."
Segundo Sou Chio Fai, a alteração que permitirá aos professores das escolas luso-chinesas serem avaliados deverá ser concluída até ao final do ano.