Relatório da Economist Intelligence Unit
Macau tem de assegurar reforço
das infra-estruturas para continuar a crescer
Macau tem de assegurar reforço
das infra-estruturas para continuar a crescer
Macau vai enfrentar nos próximos anos momentos difíceis de crescimento e as pequenas e médias empresas vão ter dificuldades em sobreviver ao terem de competir por recursos com as indústrias do jogo e do turismo, de acordo com as previsões para 2008/2009 do Economist Intelligence.
No seu mais recente relatório sobre Macau, o Economist Intelligence Report Unit afirma também que, tendo os seus cofres repletos, o governo tem de assegurar que as infra-estruturas têm de dar resposta aos dois sectores em que assenta a economia do território: jogo e turismo.
Para os relatores, a grande preocupação relativa a Macau é saber se os transportes e outras infra-estruturas serão suficientes, "particularmente agora em que as aprovações para novas construções e outros projectos de infra-estruturas abrandaram de uma forma significativa na sequência da condenação à prisão do antigo secretário para os Transportes e Obras Públicas do território.
O Economist Intelligence Report Unit adianta que os novos hotéis e centros de entretenimento a surgirem a prazo na zona do Cotai deverão "dar um empurrão" para que as receitas do jogo deixem de representar uma percentagem tão elevada nas receitas dos concessionários.
"As receitas não-provenientes do jogo representam apenas 5 por cento das receitas totais dos concessionários contra 50 por cento em Las Vegas mas um conjunto de novos hotéis e zonas de entretenimento a surgirem ao longo dos próximos 18 meses deverão ajudar a fazer com que Macau se aproxime mais de Las Vegas", pode ler-se no relatório.
O Economist Intelligence diz que as perspectivas de crescimento de Macau são "brilhantes" com 20 mil milhões de dólares a serem investidos num conjunto de novos casinos e projectos hoteleiros e que continuarão a ser suportadas pelas receitas do jogo e do turismo.